domingo, 22 de novembro de 2009

Delirando




Trancado em uma laje escura

Sem ver sua triste figura,

Um homem convive com a morte!

Abandonado pela sua alegria,

Fugindo de uma tal melancolia,

Busca o apoio da sorte.



Sem ter mais o que pensar

Passa os dias a delirar,

Sonhando com o fim desse terror!

Biritando uma amarga tristeza

Banhada de sangue com frieza,

Ele chora de saudades do amor!






Dedicado A Maria Selma

Eriberto Henrique 18/08/2006



È VERDADE

É verdade






As pessoas amanhecem quase sempre entediadas,

Alimentam-se de ganância caminhando nas calçadas

E correm loucas pelas ruas sem parar pra pensar.

Assim vão se tornando criaturas mal amadas,

Totalmente tortas quase sempre agitadas,

Vivem sempre se perdendo e não sabem se amar.




Agora me pergunto meramente nesse instante,

Com palavras que pra mim se tornaram relevantes,

Expressadas por um negro que não cansa de falar.

As mazelas desse mundo terão seu final

Ou serão tratadas como coisa normal?


Eu não sei a reposta, mas não vou me abalar!








Eriberto Henrique 16/09/2008