segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DEDICATÓRIA



As vezes quando estou sozinho,
Fico sentado bem quietinho,
Encarrando a solidão.
E no meu livro de páginas marcadas,
Releio as frazes sublinhadas
E choro sem razão!
Eu passo as noites no meu universo,
Com dores arrancadas dos versos,
Escritos em uma noite chuvosa!
Vivendo essa vida sofrida,
Relembrando a ilusão perdida,
Na poesia chorosa.

E como ave já cansada,
Não me resta mais nada,
A não ser escrever.
Queria dedicar a alguém,
Mas como não tenho ninguém
Eu dedico a você!
Eriberto Henrique