quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


MADRUGADA FRIA

Andei na chuva pela madrugada,
Da cidade cheia de tristeza!
Nas ruas luzes semi apagadas
E, cães ladrando em plena frieza.

Sentimentos mortos andaram comigo,
Na rua das minhas ilusões;
Diante dos meus olhos um fudido,
Repleto de sombras e assombrações.

Antigos amores vagando na rua,
Como almas penadas diante da lua,
Na neblina fria da madrugada.

Isto é um sonho que estou a sonhar!
Pois numa noite de chuva não se vê o luar,
Muito menos os amores da vida passada.



ERIBERTO HENRIQUE

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