sexta-feira, 26 de dezembro de 2008



UMIDADE MORTA

Perdido em outro mundo,
Com jeito de moribundo,
Eu passo o dia a escrever!
Com umidade triste no olhar,
Calma como a água do mar,
Em versos quero morrer...

A solidão é minha companheira!
Escuta as minhas asneiras
E, passa as tardes caladas.
A morte é meu destino!
O silêncio tornou-se um hino,
De minha noite passada.

Cansado desse mundo deserto,
Malandro e um pouco esperto,
Eu deixo o tempo passar;
Escrevendo na escuridão,
Com melodrama e emoção,
eu vou pra qualquer lugar!...


Eriberto Henrique

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