Longe de casa eu ficava flutuando em pensamentos, levando por diversas vezes pela imaginação, que na situação que me encontrava parecia mais sagaz. Nuvens negras infetavam os céus do Haiti, a saudade de minha mãe e de todos que amava só fazia aumentar, o meu desabafo era em poemas, já os dos meus companheiros eram em todos os tipos de roedeiras, lágrimas diante de retratos (fotografias), latas de cerveja, músicas bregas e românticas, jogos eletrônicos e o vício da internet, que parecia nos consumir ou nos distanciar da realidade. Perdidos em um universo onde a fraqueza humana era decoração de abismo profundo, sentíamos sede de sangue e fome carniça.
Calma meus leitores o Haiti não é o pior lugar do mundo, mas está bem perto disso. Uma terra esquecida pela verdade, um ponto do mundo onde o sorriso de uma criança é mais belo que em qualquer lugar, pois diante da miséria se torna raro.
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