O sol raiou ao som dos clarins naquela manhã! Ruas enfeitadas e muitas pessoas esbanjando fantasias, mostrando que a criatividade pernambucana era magnífica, na radio as músicas de Capiba, Duda, Nelson Ferreira e muitos outros compositores tocavam sem parar; e a vinheta da rádio dizia “Pernambuco falando para o mundo”. Já eu que nem me importava com o carnaval, que para mim era um dia comum; vi no olhar de uma jovem, uma razão para sorrir.
O dia seguia o mesmo ritmo de dias anteriores, e eu não conseguia deixar de pensar em outra coisa a não ser na deusa que tinha visto. Queria saber de onde ela era e o que estava fazendo ali; minha curiosidade era dona dos meus pensamentos e me fazia voar em possibilidades. A tarde anunciou-se preguiçosa, após o almoço fui ao quintal desenhar, e lá estava ela, ainda mais radiante, como uma flor na primavera que a cada raio de sol ganha uma tonalidade diferente.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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